O relógio marcava pouco mais de meia-noite da sexta-feira. Naquele
momento, os convidados do presidente nacional do PSDB e deputado
federal, Sérgio Guerra, aniversariante da noite, não esperavam mais
surpresas. A presença mais comentada na festa tucana ainda era a do
ex-presidenciável José Serra (PSDB). Eis que surge, então, subindo as
escadas em meio aos quadros da parede, um sorridente João da Costa.
A presença do prefeito do Recife, do PT, gerou incredulidade imediata nos presentes. “Como assim?”, questionou a esposa de um deputado estadual presente à festa. Sim, o prefeito foi cumprimentar o presidente nacional do principal partido de oposição do País, cuja relação com o seu PT é de muitos tapas e nenhum beijo.
A presença do prefeito do Recife, do PT, gerou incredulidade imediata nos presentes. “Como assim?”, questionou a esposa de um deputado estadual presente à festa. Sim, o prefeito foi cumprimentar o presidente nacional do principal partido de oposição do País, cuja relação com o seu PT é de muitos tapas e nenhum beijo.
E como se nunca tivesse havido
divergências políticas, eleitorais, ideológicas e outras mais, os dois
passaram a noite se confraternizando. “Vim cumprimentar o
aniversariante. As questões políticas não estão acima das relações
pessoais”, disse polidamente o prefeito.
Acompanhado da primeira-dama do município, Marília Bezerra, ele cumprimentou o aniversariante na entrada, para em seguida acomodar-se na área da piscina, onde estava seu “novo companheiro inseparável”, o sociólogo Antônio Lavareda. Alguns políticos foram ao seu encontro, cumprimentá-lo, sem conseguirem esconder o tom inusitado da situação. Sérgio Guerra, resumiu: “Não há o que entender”.
Diferente do prefeito, notadamente um corpo estranho no ambiente, o governador Eduardo Campos (PSB) estava bastante à vontade. Dividindo as atenções com o tucano Guerra, divertiu os deputados que, abduzidos, riam dos causos que ele contava.
Acompanhado da primeira-dama do município, Marília Bezerra, ele cumprimentou o aniversariante na entrada, para em seguida acomodar-se na área da piscina, onde estava seu “novo companheiro inseparável”, o sociólogo Antônio Lavareda. Alguns políticos foram ao seu encontro, cumprimentá-lo, sem conseguirem esconder o tom inusitado da situação. Sérgio Guerra, resumiu: “Não há o que entender”.
Diferente do prefeito, notadamente um corpo estranho no ambiente, o governador Eduardo Campos (PSB) estava bastante à vontade. Dividindo as atenções com o tucano Guerra, divertiu os deputados que, abduzidos, riam dos causos que ele contava.
Eduardo circulou confortavelmente entre os
convidados, cumprimentou garçons, tirou foto com o filho caçula de
Guerra e terminou a noite jantando ao lado de um velho conhecido, cujo
nome não estava na lista de convidados: o ex-deputado federal Pedro
Corrêa (PP), que deixou a vida pública após ser um dos três cassados
pelo esquema do mensalão.
Mais estarrecidos que os convidados, acordaram ontem os aliados, que ainda tontos tentavam entender que capítulo dessa novela perderam. Em reserva, alguns criticaram.
Mais estarrecidos que os convidados, acordaram ontem os aliados, que ainda tontos tentavam entender que capítulo dessa novela perderam. Em reserva, alguns criticaram.
“Ele está tentando fugir do isolamento em
que está e acabou dando mais uma prova da sua inabilidade política.
Ninguém confraterniza com um adversário do tamanho do PSDB!”, exclamou
um petista. Outros Depois de muitos sorrisos e apertos de mão, o
governador se foi.
Passava da uma da manhã. Bem menos festejado, o
prefeito teve uma saída tímida. João da Costa saiu pelas próprias
pernas, mas chegou ao ninho tucano pelas mãos de Antônio Lavareda, seu
conselheiro de ocasião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário