MÃO DE FERRO

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O jogo da política suja e imunda em Jucuruçu


Falta exatamente um ano para irmos às urnas escolher os nossos representantes, aqueles que irão conduzir o destino da nossa cidade. As eleições vão ocorrer no domingo, sete de outubro de 2012. A festa da democracia vai contar com a participação de conhecidos personagens da política Jucuruçuense.

Tenho visto o desespero de alguns grupos com pensamentos medíocres que tentam a todo custo desmoralizar nomes, e se apresentam como os senhores da razão, donos da moralidade, da ética e da honestidade.

Honestidade de que cara pálida? Todos nós que conhecemos o jogo político, temos ciência de como as articulações e os acordos são feitos nos bastidores. Alias, essa mascara ética já caiu há muito tempo.

Como diz o escritor e professor universitário Francisco Moita Flores, "Que ninguém se iluda com os grandes discursos: as ratazanas fazem o seu trabalho em silêncio, no escuro”.

Os discursos são lindos, mas não convencem mais ninguém, o povo está cansado de ser enganado. Precisamos de jovens no cenário político, com idéias e propostas novas, chega de estagnação ou candidatos com pensamentos retrógrados.

O descrédito de boa parte da população com a classe política jucuruçuense é grande. Um dos sintomas desse descrédito é a falta do compromisso de boa parte desses com a comunidade e isso vem separando a moralidade da política. Quase ninguém acredita nos nossos representantes e nem nos possíveis nomes que poderão suceder tais figuras.

A deficiência do agregamento é grande. Pré-candidatos acreditam que podem caminhar sozinhos sem precisar de aliados. Alias, tem alguns nomes que se colocam como cabeça de chapa, mas não tem a delicadeza e nem a simpatia de conversar com outros nomes, pois são honestos demais. Na verdade, nenhum dos nomes que se apresentam para participar da próxima disputa tem moral para falar em ideologia política.

Na teoria uma série de discursos comoventes, na pratica, uma série de interesses. Um podre e imundo jogo político. "Os políticos olham muito para o passado, se esquecem do presente e, principalmente, do futuro. Mas é perigoso este cacoete, pois quem muito olha para trás acaba torcendo o pescoço". Getulio Vargas..

Vamos fazer um pequeno retrospecto das maracutaia que já aconteceram em Jucuruçu! Quem não se lembra dos juizes comprados que já tivemos em eleições especificadamente em Jucuruçu. 

O ano era 1989: ali começava a triste e amarga historia de um povo Jucuruçuense.
É máfia até umas horas:: Acompanhe!
 


Como vice Gilberto Moitinho, e Ivan Lacerda. Disputa para a prefeitura estavam os fazendeiros Porfírio Antônio Rodrigues e Antônio Rodrigues da Rocha ou "Antônio de Dely".  Numa disputa acirrada, Antônio de Dely era o preferido, porém perdeu para o adversário. Até hoje se especula a possibilidade de armação política e hoje sem duvidas podemos afirmar que a maracutaia aconteceu na casa de Aurrinha, pois os cabos eleitorais que eram do lado de Porfírio fizeram o juiz cancelar quase todos os títulos eleitorais dos eleitores que votariam em Antonio de Dely. Porfírio assumiu o mandato em 1989 e governou até 1992, quando novas eleições foram realizadas.

 Neste pleito, os candidatos foram Teodolino José Pereira, o "Dola", tendo o primeiro, um fazendeiro da região, que havia sido eleito vereador no pleito anterior e o segundo, um comerciante do município com vínculo em outras cidades. Dola venceu as eleições, se tornando o segundo prefeito da cidade. Dola governou de 1993 a 1996 Na nova disputa, Ivan Lacerda, tendo como vice Antônio de Dely, mais uma vez entra na briga pela prefeitura, tendo como concorrente o ex-prefeito Porfírio Antônio Rodrigues, que tinha como vice Helenita Moitinho, esposa do ex-vice-prefeito Gilberto Moitinho, Porfírio consegue se reeleger.

Em seu segundo mandato, de 1997 a 2000, o prefeito Porfírio Antônio Rodrigues sofreu denúncias de corrupção, levando o município a ficar estagnado em seus quatro anos de mandato. A revolta da população era visível, o povo clamava por uma nova liderança política que trouxesse progresso á cidade.

Neste processo de mudança e aversão aos velhos coronéis, surgem dois nomes para a nova disputa. Hermes Perin, ex-vereador e Eliana Cabanas, médica que atendeu a população durante o mandato de Dola, que se tornou seu padrinho político e seu vice-prefeito. Importantes adesões, como o apoio da família Rodrigues foi crucial para sua aceitação. Eliana foi vitoriosa, e um novo ânimo surgia nos moradores de Jucuruçu.

De 2000 a 2004, Jucuruçu deu um salto. Ganhou mais ênfase na mídia, tornou-se mais conhecida e recebeu várias obras de peso. O município governado pela única prefeita da região foi intitulado como "a menina dos olhos da Bahia". Esses quatro anos representaram o período com mais mulheres inseridas ativamente na política, além da prefeita Eliana, a câmara teve duas presidentas, no primeiro pleito foi a vereadora Helenita Moitinho e no segundo a vereadora Uberlândia Carmos, filha do vice-prefeito Dola. Outra vereadora foi Zenaide Rodrigues, filha do ex-prefeito Porfírio Antônio Rodrigues.

Porém, apenas a sensação de evolução não agradou à população, que viu cargos públicos de linha de frente serem ocupados por pessoas de outros municípios, o acesso a prefeita era restrito, o vice-prefeito fazia oposição, a maioria dos vereadores não apoiavam a administração e a linha de frente que apoiou a prefeita voltou-se contra ela, como o sobrinho de Antônio de Dely, Ailton Rodrigues Dias, que foi coordenador de sua campanha e no momento se tornou um dos principais rivais políticos, coordenando a campanha da oposição. Jucuruçu vivenciava uma era obscura, onde o progresso misturava-se com uma política pesada e agressiva.

Logo, a prefeita tornou-se impopular, não tendo o carisma dos prefeitos anteriores. Nas eleições de 2004, Eliana concorreu a reeleição tendo como vice-prefeito Antônio de Dely, contra Dola, tendo como vice Hermes Perin. Numa disputa cheia de ataques pessoais e intrigas políticas, Dola é eleito prefeito pela segunda vez, de 2004 a 2008.

O prefeito Dola procurou não cometer os mesmos erros do passado, procurou manter a sua linha de frente, melhorando principalmente as estradas, a saúde e a educação do município. Porém, o prefeito começou a perder credibilidade com a população, que dizia que o município era governado pelos secretários de governo Josefina Gomes (Educação), seu esposo Ailton Rodrigues Dias (Chefe de gabinete/Saúde) e a filha do prefeito e ex-vereadora Uberlândia Carmos (Administração). Logo, seu vice-prefeito se opôs as suas ideologias. A câmara de vereadores não apoiava sua administração.

 A ex-prefeita tornou-se o "fantasma" do seu governo, chegando a conseguir a impugnação de seu mandato inúmeras vezes, o que foi revertido posteriormente.

Enquanto isso, o vereador Manoel Loyola, ex-policial e componente do legislativo desde a emancipação do município tornou-se o opositor com mais apoio de lideranças, como os ex-prefeitos Eliana Cabanas e Porfírio Antônio Rodrigues, o vice-prefeito Hermes Perim, o presidente da câmara de vereadores, Gilberto Nogueira e sua cabo eleitoral mais forte Maria Ninja Pereira Loyola (MARIQUINHA).

Sua esposa e principal articuladora política. Enquanto a oposição crescia, Dola tropeçava nas decisões administrativas, não apoiando outro nome, e insistindo numa candidatura para um possível terceiro mandado.  para acompanhá-lo na chapa, o nome mais cogitado foi o de Ailton Rodrigues Dias, que havia ocupado o comando de várias secretarias. Porém, no último momento da composição da chapa, Ailton é substituído por "Gilmar do caminhão", filho dos ex-vice-prefeitos Helenita e Gilberto Moitinho.

Esse fato provocou uma tensão no município, por outro lado, Loyola, tendo como vice o presidente da câmara de vereadores, Gilberto Nogueira, disputava voto a voto com o prefeito Dola. O prefeito sofre um golpe político na última semana antes da eleição.

 Sendo impugnado. De última hora, é substituído pelo vereador Dulinha. E  Loyola vence as eleições, com tudo isso.

Com a vitória do Manoel Loyola, hoje todo povo de Jucuruçu fala sem medo de errar, que o município de Jucuruçu vive o seu pior momento POLITICAMENTE.



POIS SE TRATA DE UM MUNICÍPIO SEM CREDIBILIDADE E SEM PERSPECTIVAS, PORQUE O ATUAL PREFEITO NÃO TEM RESPONSABILIDADE COM SEUS AFAZERES ADMINISTRATIVOS.


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