O
ministro-chefe da CGU (Controladoria-Geral da União), Jorge Hage,
avalia que o serviço estatal de desenvolvimento sistemas digitais "não
tem dado conta" da demanda dos ministérios. Para Hage, fraudes poderiam
ser evitadas se o serviço fosse mais eficiente, por exemplo, com a
implantação plena do Sincov (Sistema de Gestão de Convênios e Contratos
de Repasse), ainda incompleto.
"O
Serpro [Serviço Federal de Processamento de Dados] não tem condições de
atender às demandas de todos os Ministérios da Esplanada, essa que é a
verdade. Tudo atrasa", declarou o ministro. Hage falou sobre o assunto
no programa "Poder e Política - Entrevista", conduzido pelo jornalista
Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília. O projeto é
uma parceria do UOL e da Folha.
Na
entrevista, o ministro falou também sobre a Lei de Acesso a Informações
Públicas, aprovada pelo Senado em 25 de outubro. O texto ainda deve ser
sancionado pela presidente da República. Segundo Hage, Dilma Rousseff
pode vetar um ponto do texto: a criação da comissão de reavaliação de
dados composta por integrantes dos Três Poderes para classificar o grau
de sigilo dos documentos.
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