Compra de patrol foi denunciada pelo vereador Sessé, que pediu explicações sobre valores, acima do mercado.
Pelo segundo ano consecutivo, o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, peca ao emitir parecer favorável à aprovação das contas da prefeitura de Prado. Maior competência e vigilância demonstraram os vereadores do atual pleito legislativo do município, ao rejeitar as contas do executivo municipal do Prado, referente ao ano de 2009. A mesma decisão deve se repetir com as contas do exercício fiscal de 2010, considerando o fato das várias denúncias de desvio e má utilização dos recursos públicos, à exemplo dos 3 milhões que estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal.
A decisão do TCM pode ter se fundamentado no trabalho técnico da equipe da atual administração do Prado, na gestão do prefeito João Alberto Amaral. A realidade, no entanto, apenas a população conhece. A posição dos vereadores tem sido o alento dos pradenses.
Durante o ano de 2010 e 2011 representantes do legislativo pradense percorreram diversos pontos do município para constatar irregularidades, dentre as quais, pronunciaram a falta de merenda escolar; a falta de remédios; estradas que teriam sido recuperadas com dinheiro da Defesa Civil, mas que estão abandonadas há vários anos; além do episódio das casas que não foram construídas para famílias que sofreram com as fortes chuvas em abril de 2010, apesar do dinheiro ter sido liberado pelo Ministério da Integração Nacional e Secretaria Nacional da Defesa Civil.
São várias as ações que demonstram o desmando - veja no vídeo acima - e a falta de administração competente com as políticas públicas e o recurso do contribuinte. Das várias obras iniciadas pelo atual governo do Prado, inúmeras estão paradas. Na região conhecida como Área Verde, uma quadra de tênis foi construída, mas nunca inaugurada. Outras foram anunciadas, mas nem chegaram a sair do papel. Isto pode representar a falta de prestígio, junto à autoridades políticas.
Não bastasse, a população ainda sofre com problemas relacionados à saúde pública, com a precária iluminação e ao serviço de limpeza.
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