MÃO DE FERRO

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Servidor exonerado chama prefeito de irresponsável e moleque

        Fonte: radar830  
 

 O ex-servidor público municipal, Elias Gomes, que foi exonerado na última quarta-feira (30/11) do cargo de coordenador do Centro de Referência de Assistência Social II (CRAS), disparou contra o prefeito Manoel Pedro Soares (PSC), o Pedro da Campineira, chamando-o de irresponsável e moleque, durante entrevista concedida aos radialistas Daniel Borges e Edson Ribeiro, no programa Jornal da AM, da rádio Extremo Sul AM, nesta sexta-feira (2).

“Eu considero o ato do prefeito Pedro da Campineira, como um ato irresponsável. Também considero a atitude dele, diante do ato praticado, uma atitude de moleque”, desabafou o ex-servidor. “Espero que, no mínimo, ele seja homem e tenha coragem de me levar em juízo, para que de frente ao magistrado, eu possa, não só repedir a irresponsabilidade dele e o ato de moleque, mas como eu possa provar que, de fato, ele é isso” completou.

Gomes afirmou ainda que, em média, 120 cargos de confiança foram exonerados, sem que o prefeito se reunisse com os aliados para justificar a atitude a ser tomada o que, na opinião dele, amenizaria o problema. “A minha indignação, com certeza a indignação de todos aqueles que foram exonerados sem o mínimo de satisfação, é a maneira com que ele (o prefeito) fez”.

O ex-servidor ainda afirmou que, além das 120 demissões de cargos comissionados, a quebra de mais de 600 contratos, fez com que a cidade parasse por completo, uma vez que todos os postos de saúde e vários outros órgãos foram fechados por falta de efetivo.

De acordo com Gomes, o prefeito justificou as demissões alegando que a atitude era necessária para manter na execução orçamentária o equilíbrio das contas públicas para o exercício financeiro.

“A prova da irresponsabilidade e, acima de tudo, incompetência do gestor é que ele não foi capaz de reunir o seu corpo administrativo para poder fazer planejamento. E nós temos uma safra ruim de prefeitos em nossa região, que não está preocupado com orçamento, talvez o orçamento do próprio bolso, mas não ta preocupado com o orçamento da gestão pública (...) Então não justifica querer agora adequar as contas sacrificando a sobrevivência dos demais”, afirmou.

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