MÃO DE FERRO

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A arte de Enganar O Eleitor!


Que a política é a arte de enganar, já sabemos. Os políticos e seus marqueteiros manipulam as emoções das pessoas, seus desejos mais íntimos, com o único objetivo de chegar ao poder. Quanto mais limitada intelectualmente for a população, mais a emoção funcionará na hora de pedir votos.

Por isso, no Brasil, a ferramenta mais eficaz da campanha é a manipulação das emoções. Pelo menos, 70%dos nossos eleitores não têm o primeiro grau; eles são o alvo preferido dos marqueteiros,pois são mais influenciáveis e agem mais com o coração que com a razão.

Mostrar as dificuldades do país, com gráficos, estudos técnicos, discutir soluções e apresentar planos de governo, alguns antipáticos, embora necessário, não funciona. Então, apostemos nas emoções e sua maior máquina: a TV; um discurso emocionado, flamejante, igual, salvador, cheio de promessas, heróico, populista é a fórmula eficaz de se ganhar votos, no Brasil. Mas, não é apenas emoção;

Temos que acrescentar alguma coisa racional, também; um candidato a governador percebe que o povo deseja ter casa própria; então, dirigirá sua campanha para esse tema. Se os eleitores sinalizarem que desejam acabar com a corrupção, haja diatribes contra os corruptos; ele, não, ele tem as mãos limpas: nunca as tirou de dentro do bolso.

Como os orçamentos públicos estão aquém das necessidades, os candidatos são aconselhados a prometer, sem mostrar de onde vão tirar recursos. Vergonha não existe: o sujeito promete tudo; aqui na Bahia, soube que tem um candidato nanico que está prometendo transporte gratuito para estudantes; só que se esqueceu de combinar com os russos, como diria Garrincha, ou seja, com os donos das empresas, que, junto com os mangangões do lixo, são os principais financiadores de campanha dos prefeitos.

As promessas, acompanhadas das críticas á atual administração, é pau, casca: rende muitos votos; depois, ninguém vai lhes cobrar as promessas. È isso que eles querem.

 Se nós votássemos com a cabeça em vez de votar com o coração, procurando conhecer os candidatos, seus antecedentes e seus valores, certamente melhoraríamos nosso país. Vamos rezar para que os eleitores mudem seus conceitos.

É inacreditável a facilidade que os políticos brasileiros têm para enganar os eleitores. Com certeza, não existe político tão capaz como os brasileiros nesta arte de enganar, exigir voto e ainda não receber nenhuma cobrança de quem paga os seus salários, que correspondem muitas vezes a salários dos artistas mais famosos do mundo.

E a melhor forma de analisar esta relação entre políticos e eleitores no país do futebol – outra fonte de corrupção – é analisar a carga tributaria brasileira, uma das mais altas do planeta, sem a contrapartida de serviços públicos dignos.

Hoje, o brasileiro, como um cordeirinho, trabalha cinco meses apenas para pagarem impostos, apesar de não ter saúde, educação, transportes e nem segurança para a sua família. Se o brasileiro quiser ter tudo isso de forma digna terá que pagar. Um absurdo que só podia mesmo co-existir com corrupção e escândalos políticos.


O Impostômetro, ferramenta que registra a quantia que o brasileiro paga de impostos aos governos federal, estadual e municipal, atingiu a astronômica marca de R$ 900 bilhões, conforme estimativa do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) e da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

Conforme destaca a ACSP, está havendo uma “antecipação voraz na arrecadação tributária” neste ano. Segundo o Impostômetro, em 2011, os R$ 900 bilhões de impostos só foram alcançados em 21 de setembro, mais de um mês mais tarde.

Portanto, pagar imposto é um dever do cidadão, mas, cabe ao político oferecer serviços de qualidade. O contrário disso é roubo Na Cara dura.



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