MÃO DE FERRO

terça-feira, 9 de abril de 2013

Prefeito de Tomé-Açú continua foragido da polícia


Prefeito de Tomé-Açú continua foragido da polícia

O prefeito de Tomé-Açú, Carlos Vinícius


Ele e o pai são suspeitos de mandar matar advogado e empresário. Dois homens estão presos suspeitos de serem os executores do crime.

Pará - Ainda estão foragidos o prefeito do município de Tomé-Açu, no nordeste do Pará, e o pai dele. A prisão preventiva dos dois foi decretada no último fim de semana. Eles são suspeitos de mandar matar o empresário Luciana Capacio e o empresário Jorge Pimentel, no início de março de 2013.

O anúncio foi feito na sede da delegacia geral em Belém. O prefeito de Tomé-Açu, Carlos Vinícius e o pai dele, Carlos Vieira, são apontados pela polícia como mandantes do assassinato do empresário e do advogado.

O crime aconteceu em Tomé-Açu, no dia 2 de março deste ano. As vítimas estavam jantando em um bar da cidade, quando foram alvejadas por dois homens. O empresário morreu na hora, já o advogado ainda tentou fugir, mas foi atingido com um tiro nas costas por um terceiro homem, que aguardava do lado de fora. De acordo com o delegado Silvio Maués, que investiga o caso, um dos motivos do crime seria político. Outro motivo da rixa, segundo a polícia, seria porque Luciano Capacio teria denunciado a empresa de construção que pertence ao pai do prefeito, por obras irregulares. A denúncia gerou uma multa de R$ 23 mil.


As investigações apontam ainda que o prefeito e o pai teriam contratado um agricultor amigo da família para agenciar os três pistoleiros que cometeram o crime. Dois pistoleiros já foram presos, mas o terceiro continua foragido.

Segundo a polícia, os dois suspeitos chegaram a fugir para o nordeste do país logo depois do crime e foram detidos na rodovia BR-316, quando retornavam para o estado.

“As diligências continuam, existem ainda mandados a serem cumpridos e a polícia está fazendo o seu papel", comentou a delegada Cláudia Renata Guedes.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará, Jarbas Vasconcelos, que está acompanhando as investigações, pede por justiça. "Nós só vamos descansar quando todos eles estiverem na cadeia pagando a sua dívida com a sociedade paraense", desabafa.

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