MÃO DE FERRO

sábado, 6 de abril de 2013

Ex-secretário de saúde rebate críticas do Prefeito de SAJ sobre as obras da UPA


Joan Paulo, ex-secretário de Saúde do Município de Santo Antônio de Jesus, em entrevista à Rádio Recôncavo FM, rebate críticas do prefeito Humberto Leite (PDT) e alega que a obra da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) nunca foi dada como concluída ao Ministério da Saúde, apesar de já ter quase 98% pronta. “O que falta para finalizar a obra são alguns detalhes, algumas frestas, a finalização da parte elétrica e a repintura, por já ter algum tempo parada”, explica. Joan esclarece ainda que havia pressa tanto do governo do Estado quanto do governo Federal em inaugurar a obra, no entanto, o que foi solicitado ao ministro foi a liberação da terceira parcela para que houvesse uma forma de inaugurar o quanto antes. Segundo Joan o recurso chegou, mas a obra não foi concluída por problemas com a empreiteira e por que estava no final de gestão, momento em que é necessária a redução de despesas para a finalização das contas, “inaugurar seria até um ato irresponsável, pois não teria como custear a manutenção da unidade”, diz
O ex-secretário de saúde informa também que a terceira parcela ainda está em conta, uma vez que a obra não foi 100% concluída, “foi deixado um saldo de quase 300 mil para a conclusão. O prefeito falou com propriedade que a obra foi dada como concluída, mas é preciso deixar claro que tínhamos a previsão de construção de um ano e meio a dois anos e ela falta dois meses em média para terminar, assim como o próprio prefeito considerou, então essa construção já tem uma estrutura quase finalizada, e não finalizada por completo”, elucida. “Para inaugurar uma obra dessa não é apenas inaugurar e simplesmente deixar fechada, uma unidade como essa tem custo de manutenção muito alto, o que recebe de manutenção para custeio dessa obra vai ser cerca de 150 mil reais por mês”, explica Joan. Ele fala ainda que teria que utilizar cerca de 250 a 300 mil reais por mês de recurso do tesouro do município e num final de gestão inaugurar essa obra seria muito custoso para a cidade. “Mas desejo muita sorte para conseguir concluir e inaugurar”, conclui.

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