Alvo
de 11 inquéritos do Ministério Público Estadual que pretendem devassar sua
gestão na Secretaria de Educação de São Paulo (2002-2006), o deputado Gabriel
Chalita (PMDB-SP) desafiou o analista de sistemas Roberto Grobman, autor das denúncias de que teria recebido R$ 50 milhões em propinas
de empresários. "Onde é que
está esse dinheiro? Se ele viu tantas caixas de dinheiro no meu apartamento,
por que não fez fotos?", questionou. De acordo com o Estado de S. Paulo,
Chalita disse ter identificado a origem das acusações que o afligem. Ele contou
ter sido avisado, ainda durante a campanha municipal do ano passado, de que
integrantes do comitê de José Serra, candidato tucano à prefeitura de São
Paulo, vasculhavam sua vida e procuraram desafetos a fim de atingi-lo. Grobman,
disse Chalita, é um deles. O analista de sistemas acusa o deputado de
enriquecimento ilícito. Aponta pagamentos de propina no exterior e relações
escusas com grupos empresariais ligados à área de educação. Questionado de
abriria seu sigilo bancário, o peemedebista não se mostrou preocupado:
"Pode investigar tudo da minha vida".
Nenhum comentário:
Postar um comentário