Candidata a vereadora pelo PMDB, a ex-secretária de Planejamento e servidora da Prefeitura de Salvador, Kátia Carmelo. foi acionada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), sob a acusação de improbidade administrativa por ter recebido salários sem frequentar o local de trabalho ao longo de 2011. Na ação cível pública proposta à Justiça pelos promotores Patricia Mendes. Adriano Assis e Célia Boaventura, é requerido a Kátia Carmelo quc também foi superintendente de Controle e Uso do Solo do Município (Sucom) -, o pagamento de R$ 172.485,84 (correspondente à recomposição ao erário de R$ 43.121,46). a indisponibilidade dos bens, a perda da função pública e a suspensão de direitos políticos. “Verificamos que os pedidos de licença eram frequentes e sem justificativa ou embasamento Iegal necessários”, disse ao A Tarde a promotora Patrícia Mendes. lndagada pela reportagem, Kátia Carmelo confirma que ficou afastada do trabalho por 11 meses no ano passado (em janeiro estava de férias), e que as ausências estão respaldadas em atestados médicos. Para a fax-secretária da Seplan, cla está sendo vítima de “perseguição politica”. “E uma perseguição pessoal contra mim. porque denunciei o esquema das Transcom na prefeitura”, reagiu ela, informando que já entregou ao da 14* Vara Criminal. Valnei de Souza, toda documentação que comprovaria o uso ilegal dessa moeda. A ex-secretária denunciou. cm 201o, um suposto esquema clandestino de venda de transcons, envolvendo empresários da construção civil c agentes públicos, como Cláudio Silva. da Sucom.
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