MÃO DE FERRO

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Para Demóstenes, mentir em plenário não é motivo de quebra de decoro Foto: Agência Senado


Demóstenes Torres (sem partido-GO)

A dois dias da votação secreta do processo que pode levá-lo à cassação, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) afirmou nesta segunda-feira que não mentiu da tribuna do Senado no dia 6 de março, quando fez seu primeiro pronunciamento em plenário. Na ocasião, ele admitiu manter apenas uma relação de amizade com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Segundo Demóstenes, nenhuma das acusações a que responde configura quebra de decoro parlamentar, passível de perda de mandato. O senador de Goiás reafirmou que era amigo de Cachoeira e que recebeu presentes, como um fogão e uma geladeira, de casamento. Os presentes, ressaltou, não trouxeram qualquer “vantagem indevida”. A mentira é um dos fundamentos do voto do relator do Conselho de Ética, Humberto Costa (PT-PE), para sugerir a cassação dele.

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