Mesmo com a rejeição das contas de 2009 pela Câmara e Vereadores -- o que o deixou inelegível por 8 anos -- e com a rejeição das contas de 2011 pelo Tribunal de Contas dos Municípios, o prefeito João Henrique prefere creditar os fatos da sua péssima gestão apenas a uma perseguição política. "Meus adversários políticos influenciam e pressionam os meios de comunicação em geral, e estes, por sua vez, influenciam e pressionam as instituições que fiscalizam e controlam as atividades da Prefeitura de Salvador", afirmou o pepista em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia. Mais uma vez João Henrique disse não acreditar que exista a rejeição pela maioria da população. "Não é o que sinto nas ruas no dia a dia com o povo. O que vejo são manifestações de carinho e reconhecimento de um trabalho que se preocupou com a qualidade de vida das pessoas, principalmente dos mais necessitados", contou. Para ele, a rejeição aumentou no período eleitoral porque nenhum dos candidatos reconheceu as conquistas que fez para a cidade. Sobre a decisão do TCM que, pela terceira vez consecutiva, rejeitou suas contas, o prefeito disse que o Tribunal o escolheu como inimigo número 1. "Os vereadores fizeram uma votação política motivada por grupos que não querem ver João Henrique candidato a governador, no entanto, eles verão muito mais: verão João Henrique governador da Bahia", ameaçou. (Metro1)
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