MÃO DE FERRO

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Título dEXCLUSIVO: Operação da PF pode inviabilizar ida de Adams para Casa Civil e indicação de baiano ao STF a postagem

Considerado um jurista brilhante, Modesto pode pagar o preço de ter sido indicado por Adams

A Operação Porto Seguro da Polícia Federal, que desbaratou um esquema poderoso de tráfico de influência e corrupção supostamente comandando pela chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, abalou o prestígio no governo do advogado geral da União, Luís Inácio Adams, já que seu braço direito no órgão, José Weber Holanda Alves, é um dos principais investigados pela PF. Até o princípio do mês, Adams era cotado para assumir a chefia da Casa Civil do governo, caso a titular, Gleisi Hoffman, decidisse voltar para o Senado. Agora, a possibilidade de indicação de Adams para o posto subiu no telhado, assim como as duas indicações que ele teria feito à presidente para o Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga de Carlos Ayres de Britto, que se aposentou. Entre elas se encontra a do renomado jurista baiano Paulo Modesto, também promotor do Ministério Público e professor da UFBa, considerado uma figura brilhante. O outro indicado seria o tributarista Heleno Torres, também com atuação no Nordeste. A candidatura de Modesto chegou a ser abraçada pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e pelo jurista Celso Bandeira de Melo, apesar de sua passagem pela gestão Fernando Henrique Cardoso como assessor ministerial. Além da simpatia de Adams, Heleno Torres contaria com o apoio de integrantes da equipe econômica por sua atuação na área tributária.

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