MÃO DE FERRO

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Rixa política matou prefeito e primeira-dama de Jussiape


 O autor do massacre de Jussiape, Claudionor Galvão de Oliveira, o Colon, 43 anos, saiu de casa na manhã de sábado sabendo exatamente o que ia fazer. Conforme acreditam os amigos e testemunhas, o ataque de fúria foi planejado. Saiu de casa com uma espingarda nas mãos, um revólver calibre 38 na cintura e munição amarrada ao pescoço, pronto para não mais voltar. Seu primeiro alvo foi o diretor da Embasa, Oderlange Pereira Novaes, 46 anos, que tomava uma cerveja em um bar, na praça da cidade.

 Entrou no local por uma porta lateral, avisou ao proprietário que a dívida que tinha a receber, fosse paga a uma prima, ficou diante da vítima e desferiu o tiro de espingarda à queima-roupa. Na cabeça, sem chances de defesa. “Todo mundo na cidade tinha medo dele, porque era um grande caçador de veados, sabia atirar”, observa o irmão de Oderlange, o comerciante Edson Pereira Novaes, de 45 anos. “Ele chegou sem dar uma palavra, depois saiu andando tranquilamente, trocando a cápsula da espingarda, uma frieza impressionante”, relata Luiz Rodrigues, 52 anos, que estava na mesa do bar na hora do ataque.

 A partir de então, foi quase uma hora de pânico e correria na pequena Jussiape, a 530 quilômetros de Salvador, na área sul da Chapada Diamantina. Comerciantes fecharam as portas e as pessoas corriam. Um policial chegou a tentar deter Colon, mas foi atingido na perna.  Determinado, Colon foi em direção à casa do prefeito reeleito Procópio Alencar (PDT), de 75 anos, e encontrou, no caminho, a primeira-dama Jandira, 71, que ia à feira da cidade. Atingiu ela com um tiro na nuca e seguiu para o consultório médico de Procópio, que fica do lado de sua residência. “Ele disse ao meu pai: ‘matei sua esposa e vim aqui te matar’.

 Meu pai começou a chorar e dizer que ele não fizesse isso, se não acabaria com a própria vida”, relata o filho de Procópio, Robson Alencar. Colon não atendeu ao pedido de clemência: pediu ao paciente que presenciou o diálogo que saísse e somou mais uma morte com um tiro na cabeça. “Na saída, ao ver minha mãe tendo espasmos, deu mais dois tiros para confirmar a morte”, relatou Robson. Sua lista era mais longa, e até a chegada de reforço policial, ele teve tempo de ir à casa de diversos inimigos que esperava levar consigo. O principal deles era o presidente da Câmara e vice-prefeito eleito, Gilberto Freitas (PSC), que quando soube que estava na mira, trancou-se na Câmara Municipal.O autor do massacre de Jussiape, Claudionor Galvão de Oliveira, o Colon, 43 anos, saiu de casa na manhã de sábado sabendo exatamente o que ia fazer. Conforme acreditam os amigos e testemunhas, o ataque de fúria foi planejado.

 Saiu de casa com uma espingarda nas mãos, um revólver calibre 38 na cintura e munição amarrada ao pescoço, pronto para não mais voltar. Seu primeiro alvo foi o diretor da Embasa, Oderlange Pereira Novaes, 46 anos, que tomava uma cerveja em um bar, na praça da cidade. Entrou no local por uma porta lateral, avisou ao proprietário que a dívida que tinha a receber, fosse paga a uma prima, ficou diante da vítima e desferiu o tiro de espingarda à queima-roupa. Na cabeça, sem chances de defesa. “Todo mundo na cidade tinha medo dele, porque era um grande caçador de veados, sabia atirar”, observa o irmão de Oderlange, o comerciante Edson Pereira Novaes, de 45 anos. “Ele chegou sem dar uma palavra, depois saiu andando tranquilamente, trocando a cápsula da espingarda, uma frieza impressionante”, relata Luiz Rodrigues, 52 anos, que estava na mesa do bar na hora do ataque. 

A partir de então, foi quase uma hora de pânico e correria na pequena Jussiape, a 530 quilômetros de Salvador, na área sul da Chapada Diamantina. Comerciantes fecharam as portas e as pessoas corriam. Um policial chegou a tentar deter Colon, mas foi atingido na perna.  Determinado, Colon foi em direção à casa do prefeito reeleito Procópio Alencar (PDT), de 75 anos, e encontrou, no caminho, a primeira-dama Jandira, 71, que ia à feira da cidade. Atingiu ela com um tiro na nuca e seguiu para o consultório médico de Procópio, que fica do lado de sua residência. “Ele disse ao meu pai: ‘matei sua esposa e vim aqui te matar’.

 Meu pai começou a chorar e dizer que ele não fizesse isso, se não acabaria com a própria vida”, relata o filho de Procópio, Robson Alencar. Colon não atendeu ao pedido de clemência: pediu ao paciente que presenciou o diálogo que saísse e somou mais uma morte com um tiro na cabeça. “Na saída, ao ver minha mãe tendo espasmos, deu mais dois tiros para confirmar a morte”, relatou Robson. Sua lista era mais longa, e até a chegada de reforço policial, ele teve tempo de ir à casa de diversos inimigos que esperava levar consigo. O principal deles era o presidente da Câmara e vice-prefeito eleito, Gilberto Freitas (PSC), que quando soube que estava na mira, trancou-se na Câmara Municipal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário