MÃO DE FERRO

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Prefeito de Lençóis é um dos acusados presos pela PF


Outras três pessoas foram presas, nesta quinta-feira (11), durante a “Operação Carcará”, a maior já realizada contra a corrupção na história da Superintendência da Polícia Federal (PF) da Bahia. Com as prisões, chega a 43 o número de presos durante a operação iniciada na quarta-feira (10).
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Prefeito de Lençóis, Marcos Airton Araújo (PR), é um dos acusados presos pela PF
Eles são acusados de envolvimento em um esquema de fraude em licitações e desvios de verbas de merendas escolares, compra de medicamentos e obras com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O golpe causou um prejuízo estimado em R$ 65 milhões aos cofres públicos.
Entre os presos, estão os prefeitos de Utinga, Joyuson Vieira (PSDB); de Cafarnaum, Ivanilton Oliveira (PSDB); de Lençóis, Marcos Airton Araújo (PR); de Aratuípe, Antônio Miranda Júnior (PMDB); de Elísio Medrado, Everaldo Caldas (PP); de Santa Terezinha, Delson de Gregório (PTB), e de Itatim, Raimunda Silva dos Santos (PSDB).
Segundo a PF, foram encontradas irregularidades em 20 municípios da Bahia. As demais prefeituras investigadas estão, em sua maioria, nas regiões da Chapada Diamantina e no Centro-sul. São elas: Ibicoara, Brejões, Cândido Sales, Iraquara, Bonito, Santo Estevão, Lamarão, Mulungu do Morro, Souto Soares, Castro Alves, Lafayete Coutinho, Palmeiras e Cravolândia.
Líder
O principal nome do esquema de fraudes é o empresário Edison dos Santos Cruz, com conexões em diversas empresas em nomes de laranja, que participavam das licitações. A maior era a Sustare Distribuidora de Alimentos, com sede em Itatim (Centro Sul). As investigações começaram em setembro de 2009, quando a polícia recebeu informações sobre desvio de recursos na Prefeitura de Itatim
O superintendente da PF na Bahia, José Maria Fonseca, informou que os prefeitos detidos são os que apresentaram maior robustez de provas. Ele não descarta a possibilidade de outros prefeitos e servidores também virem a ser identificados como colaboradores do esquema.

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