MÃO DE FERRO

sábado, 28 de janeiro de 2012

Acusação de fraude na eleição de Sara é golpe baixo e mostra ocaso do império de Cintra no TJ

Pode ser considerado golpe baixo a decisão do grupo da desembargadora Dayse Lago de requerer a anulação da eleição em que ela perdeu a indicação para membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para a colega Sara Brito por um voto. Lago mostra que é uma péssima perdedora quando lança suspeita de fraude sobre a preferência de 18 colegas que escolheram Brito em detrimento dela ou do desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra, que é, na realidade, o patrono de sua candidatura, e o maior derrotado no pleito. Explica-se: Cintra queria Lago no TRE para ser reconduzido à presidência da Corte e assim satisfazer a obsessão de conduzir mais uma eleição no órgão. Mas o ingresso de Sara na Casa tem tudo para inviabilizar seu projeto, porque ela está sendo incentivada a disputar a presidência com ele. Sobre Sara pesa imensamente uma credencial que engrandece qualquer pleito que deseje no âmbito da Justiça baiana - tem fama, consolidada, de séria. Aliás, a propósito do ocaso do império de Cintra na Justiça baiana está imperdível o elegante texto do articulista Ivan de Carvalho, publicado hoje na Tribuna da Bahia. Vale a pena dar uma conferida em Hegemonia em perigo.

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