MÃO DE FERRO

terça-feira, 29 de maio de 2012

Cassar mandato de Demóstenes ‘é exagero’, diz defesa


O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro afirmou nesta terça que cassar o mandato do seu cliente, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), por ele ter tido as contas de um aparelho de telefonia móvel pago por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, é um exagero. Castro, conhecido como Kakay, disse que Demóstenes já tinha assumido que recebera o aparelho, não tendo assim ocorrido contradição em relação ao que o senador relatou ao Conselho de Ética. “Não há nenhuma contradição, não há nenhuma quebra de decoro. É claro que agora, depois que os fatos ocorreram, as pessoas olhando para trás podem dizer: ele não deveria ter aceitado o Nextel. Mas, sinceramente, tomar este fato como base para dizer que há quebra de decoro e cassar um mandato de um senador, no meu ponto de vista, é muito”, afirmou Kakay ao fim da reunião, ao ressalvar que o conselho é “absolutamente soberano” para decidir o futuro do parlamentar.

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