MÃO DE FERRO

terça-feira, 15 de maio de 2012

Acusada de comprar votos, Cláudia Oliveira pode ser primeira deputada cassada na Bahia

CRIME ELEITORAL! A deputada, que é pré-candidata a prefeitura de Porto Seguro, será julgada nesta terça pelo TRE e poderá ser a primeira parlamentar da Bahia a perder o mandato e ficar inelegível por 8 anos.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julga nesta terça, 15 de maio, às 17h, o pedido de cassação da deputada estadual Cláudia Oliveira (PSD), acusada de compra de votos durante a campanha eleitoral de 2010 no município de Buerarema, no sul do estado.
A parlamentar, que é mulher do prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira, e pré-candidata à prefeitura de Porto Seguro, pode tornar-se a primeira parlamentar baiana a perder o mandato e ficar inelegível por oito anos.
Cláudia é acusada de montar um esquema de captação de votos que incluía pagamentos diretos e indiretos a eleitores, além de oferecimento de transporte no dia do pleito e distribuição de combustível.
As denúncias culminaram na abertura de inquérito e na expedição de três mandados judiciais de busca e apreensão, um deles na residência do vereador Geraldo Aragão, o Geraldão. Agentes da Polícia Federal (PF) apreenderam na casa do vereador 38,3 mil, divididos em envelopes com a relação de nomes de eleitores e listas das seções de votação, além de caderno e agenda com anotações, material publicitário da então candidata, armas de fogo e munição.
A deputada estadual e pré-candidata a prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira (PSD), negou nesta segunda-feira (14) participação no episódio que envolve compra de votos no município de Buerarema, no sul baiano. Ela é alvo de uma ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), que poderá resultar na cassação do seu mandato. Em nota enviada à imprensa, a parlamentar afirma que “nunca participou, autorizou ou tomou conhecimento” de qualquer tipo de ação financeira ilegal ou não contabilizada em sua campanha. Segundo ela, o episódio faz parte de fatos que envolvem o pleito municipal, convocado pelo próprio TRE, que cassou o prefeito eleito Mardes Monteiro (PT), e que nada teria a ver com eleição estadual. “O fato vem sendo explorado pelos adversários, especialmente pelo suplente Jurandy Oliveira, que aproveitou-se do episódio, especialmente a coincidência das duas eleições terem se projetado em períodos contemporâneos, para poder alcançar uma vaga que lhe foi negada nas urnas. Soma-se a isto a destacada performance da deputada nas prévias eleitorais de Porto Seguro onde desponta como forte candidata à prefeita na próxima eleição”, diz comunicado.

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