A magistrada decretou a indisponibilidade dos bens e valores dos envolvidos e afastamento cautelar dos vereadores dos respectivos cargos públicos, preparatória ao ajuizamento de ação civil pública por ato de improbidade administrativa, em desfavor de Carlos Gonçalves de Souza, o “Tazinho” (PSDB), Gisele Aparecida Seguro Gazzinelli (PTB), Roberto Correia Bastos, “Nicó” (PSC), Márcio de Jesus Machado, o “Marcinho da Divisa” (PDT), Roberto Alves dos Santos, o “Professor Roberto” (PSC) e Wilson Pereira Cabral, o “Wilson da Pinheiro Móveis” (PR), todos com prisões preventivas decretadas vigorando.
A indisponibilidade dos bens vale também para o vereador por Nova Viçosa, Wilson Campos dos Santos “Som”, o filho dele Alan Gomes Campos e o empresário Arley Francisco Vescovi, o “Arley da Traterra”, sócios proprietários do Loteamento Caribe no distrito de Itabatã e acusados de fazer pagamentos de vultosas quantias e doação de bens imóveis a pelo menos oito dos 9 vereadores de Mucuri, os quais, como contraprestação, teriam comprometido a aprovar e apressar a votação do Projeto de Lei de interesse do setor imobiliário, que chegou a ser aprovado em segundo turno no dia 19 de dezembro de 2011.
No entanto, a juíza Tarcísia de Oliveira Fonseca numa outra decisão nesta terça-feira à noite (03/04), julgando procedente um mandado de segurança impetrado pelo advogado Luiz Carlos de Assis, determinou que a atual mesa diretora da Câmara Municipal de Mucuri, efetue o pagamento dos vencimentos salariais dos meses de janeiro, fevereiro e março dos vereadores titulares e até então afastados dos seus cargos, Justina Souza Cruz, a “Tina” (PSD), e Manoel Negino Cruz (PSDB).
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