MÃO DE FERRO

quarta-feira, 13 de junho de 2012

REFLEXÃO SOBRE POLÍTICA



Quem pensa e reflete no futuro!Tem que se ligar neste fato, lembrando que acima de tudo tem que haver uma saída para tanta coisa errada no quadro político brasileiro. “Quem convive ou compartilha do quadro político de Jucuruçu deveria se envergonhar”. Parece que os piores exemplos estão por aqui. 


A vida é muito efêmera e precisamos vivê-la em constante busca da felicidade. O dinheiro existe para isto, para proporcionar o prazer. Não pode ser ele, no entanto, a felicidade em si. Uma vida com qualidade, exige dinheiro, mas dentro do necessário, o que passar disto, é desperdício. É ganância. É preocupação vã. O que era para gerar conforto proporciona preocupação.


Outro dia alguém me disse, não sei se por empáfia e esnobismo, que ganha muito dinheiro. Que está preste a receber uma bolada de uns dois milhões de reais. Para que servirá o dinheiro? Perguntei. Respondeu que em breve conseguirá dobrá-lo, triplicá-lo. Logo será uma fortuna. Vejam a lógica, o dinheiro não é para proporcionar uma aposentadoria confortável, um passeio pelo mundo, buscar novos conhecimentos. É o dinheiro pelo dinheiro. Quanta pobreza!


Na política penso ser da mesma forma. A política, dentre todas as vocações, é a mais nobre. A política, dentre todas as profissões, é a mais vil. A tese é de Rubem Alves, que continua: Vocação é diferente da profissão. Na vocação a pessoa encontra a felicidade na própria ação. Na profissão o prazer se encontra não na ação. O prazer está no ganho que dela se deriva. O homem movido pela vocação é um amante. Faz amor com a amada pela alegria de fazer amor. O profissional não ama a mulher. Ele ama o dinheiro que recebe dela. É um gigolô.


O político precisa sentir prazer em servir à comunidade e não prazer no dinheiro que pode ganhar com a política. Quem escreve, tem prazer em escrever; quem dança, canta é a mesma coisa, se bem que estas atividades podem gerar dinheiro. No entanto, quem as pratica, não tem por fim o dinheiro, mas o gozo. A política não pode ser uma profissão, mas uma arte de servir. Uma servidão que gere prazer em quem a pratica.

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