Vida de político ou vida de novela? A vida de político ou de quem vive de
política parece ser bem fácil. Imagina-se que se desfrute do bom e do melhor,
afinal, trabalha-se com dinheiro público (muito dinheiro público). Daí, os
cidadãos comuns acreditam que os políticos usarão legalmente esse erário. Mas,
em alguns lugares desse imenso Brasil, a relação entre eleitores e políticos
mais parece uma novela: há confusão, manifestação, intrigas, reclamações,
cobranças, greves, e casos extraconjugais... Os motivos? O não repasse de
dinheiro, desvios de verbas, excesso de contratações, ou seja, há de tudo um
pouco - começar as eleições é o mesmo que iniciar as gravações de um programa
televisivo: câmera, luz e reivindicações. Alguns não se importam com isso:
mergulham “como uma onda” no dinheiro; não estão nem aí para a “água viva” ou
outros bichos do mar. Bom mesmo é gastar em bares, botequins, com “mulheres
apaixonadas”, não por eles, mas pelo dinheiro. Ou depositar em contas desse
Brasil, num verdadeiro “paraíso tropical” ou outros paraísos mundo afora.
Assim, o dinheiro passeia, vai longe, faz aquela “viagem”. Mas, se alguém
delata, denuncia, é um “Deus nos acuda” sem fim. Por outro lado, todos têm de
gritar aos quatro cantos do mundo esse ou qualquer outro “cambalacho”. Há quem
faça da política um vínculo empregatício - para si e para toda a família, o
chamado nepotismo. Há de se reforçar os “laços de família”. No princípio,
“éramos seis”, agora somos seiscentos. A política é assim: “transparente”. As
pessoas reclamam, denunciam, procuram o Ministério Público, a Justiça, que
funciona como a “senhora do destino”: mandou é lei. Se não cumprir, é
praticamente o “fim do mundo”. E o Ministério Público esclarece: roubar
dinheiro público é crime nessa “selva de pedra”. Dinheiro é isso: um “pecado
capital”. Mas, existem políticos sem compromisso com o povo. As pessoas querem
aumento de salário e eles dizem: isso é um “desejo proibido”, povo. Nós,
políticos, podemos ser tudo: de um simples vereador a um grande “rei do gado”.
Nas campanhas, vamos às suas
casas, “queridos amigos” e entre “pão, pão, beijo, beijo”, enganamos vocês.
Vocês e nós nos transformamos em “cobras e lagartos”. Usamos o seu dinheiro,
gastamos tudo e, vocês, bobos como são ainda têm “esperança”. Com o seu
dinheiro nossa vida fica “beleza pura”. Voltamos quatro anos depois e ganhamos
seu voto novamente. Você, povo, é um “vira-lata”. Não adianta correr atrás do
prejuízo. Ou adianta? Talvez. Não importa se os desmandos caiam como um “raio”
na cabeça da “Ana” ou assume a forma de “trovão” na casinha do “Zé”. Político e
eleitor vivem numa espécie de “pantanal”. Quem é mais forte nessa cadeia
alimentar? E há quem diga que ainda vota “por amor”.O correto mesmo é arregaçar
as mangas e partir para o ataque. É assim: “toma lá, dá cá”. Nada de se
comportar como “gente fina”. Tem que se comportar como uma “fera radical”, que
deixou de ser “fera ferida” e assumiu a forma “indomada”. Tem de fazer a
política queimar, arder, tal qual “chocolate com pimenta”. É hora de fazer o
“jogo da vida” e largar mão das submissões. Todos devem ocupar seu lugar ao
sol. Ser uma pessoa de garra, de fibra, de determinação. Todos devem alertar a
classe política que rouba nosso dinheiro. “Sai de baixo” ou não vai restar
“pedra sobre pedra”. Vamos criar nossa “tropa de elite” e fazer valer nossos
direitos e ações. Chega de usar nosso dinheiro como “barriga de aluguel”! Somos
fortes, temos vontade e vamos conseguir reverter esse quadro: é hora de lutar,
de mostrar nossos valores e não deixar a política se tornar vagabunda ou
desacreditada. Afinal, essa terra ainda é “belíssima”.
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