MÃO DE FERRO

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Há prefeitos e prefeitas de todos os modos


Nesta vida atroz e dura,
 Tudo pode acontecer,
O pobre sofrer calado,
 Um abuso de poder,
De um prefeito desumano
 E nunca mais se reerguer;
Doente morrer sorrindo,
Por que deixou de sofrer
E até mãe se conformar,
Com a morte do filho amado,
Mesmo vindo a padecer.

Mas, se existe uma coisa,
Que não posso tolerar,
É em Bom Jardim chegar,
Um tal dito cidadão,
Dizer que ama de paixão,
 Essa gente tão carente,
Enganar toda essa gente,
 Se reelegendo de novo,
Permanecer na prefeitura
E sem nenhuma compostura,
Perseguir o nosso povo.

Meu desabafo é em versos,
Mas é do povo o protesto,
Através da minha arte.
Presto ao povo este favor,
Pois revoltado estou,
E nesta literatura,
Falo o que não é direito,
Pois em vez de um prefeito,
 Nesta nossa prefeitura.
Sem nenhuma compostura,
 Se vê lá um ditador

Em andanças pelo mundo,
Já vi coisas esquisitas:
Vi até cobra jibóia,
Namorando lagartixa
No espelho uma coruja,
Se achando muito bonita
Mas, cidades, nunca vi,
Nessas minhas caminhadas,
Governadas por prefeito
De vida tão desregrada
 Sujeito mais vingativo,
 Corrupto e mais atrevido,
Que esse tal de gralhada

Em passeio no zoológico,
 Eu vi coisas escabrosas:
Eu vi um sapo bem tranqüilo,
 Dormindo junto com a cobra
Mas, não vi em cidade alguma,
Das trezentas que conheço,
Que na prefeitura tenha
Um “gralhada” como prefeito

Vi até macaco prego,
Sem fazer uma safadeza,
Já vi um leão feroz,
 Comendo com gente na mesa.
Mas peço até a São Lunguim
E essa graça a de vir,
Que ninguém tenha governante,
Tão ruim, tão petulante,
Vingativo e arrogante
Como esse que temos aqui

Eu já vi um papagaio,
Dando entrevista à T.V,
Vi um burro de jaleco,
Dando aula pra intelecto,
Pode acreditar você.
Já vi de tudo amigo,
Nessas minhas caminhadas
Mas por bem do que é direito,
Eu nunca vi um prefeito,
Mais burro do que “gralhada”

E é desses burros que pensa,
Que somos todos cavalos!
Para engolir as mentiras,
Desse seu palavreado
Tão burro é esse homem,
Não sabe que nós todos somos
Passados na casca do alho

Mas, deixa-o continuar,
Com essas perseguições,
Em toda e qualquer nação,
Vai o poder, fica o povo
Eu garanto a vocês,
Que um dia ele se espeta,
Pois quem mexe com poeta,
De dez mil, não ganha três

Cada ano tem mais luta,
Mais campanha e eleição
Pode esperar seu “gralhada”,
Pela resposta, do povão
E você mais que ninguém,
Sabe que será derrotado...
Por causa desses seus rolos,

Você e seu “carambolo”
Vão dar adeus ao poder,
Pois gente como você,
Quem viver, verá  sofrer,
Um castigo pavoroso
           
O mal feito a essa gente
Vais pagar é mesmo aqui
Nunca vi alguém com ódio,
 coisa boa construir
Vais pagar toda maldade
Praticada com essa gente...
Terás muito que penar
Ainda vai se ferrar
Pois como disse o meu colega,
Tem comissão te esperando,
Com caldeirão e tridente...

E já que gostas de foguetes,
 Pra tudo comemorar
E conforme a vida errada,
Que vais ter que acertar,
Por Lei firme e inclemente...
Vai ser aquele estouro,
Pois cada xunxada em teu coro,
Teus urros vão ecoar
Por gemido e ranger de dentes.

Por isso, caro prefeito,
Vê se cria compostura
Bota gente competente,
Lá naquela prefeitura...
Deixa de perseguir o povo,
Só por não votar em ti
se larga de besteira,
Vê se entra em bananeira
A
madeira do povo é mais dura



Usa um pouco desse poder,
A benefício do povo,
Pois só assim provarás,
Ser um político de arrojo...
De ditador e boçal,
Incompetente e voraz,
O nosso povo tá cheio!
Prova pra todos e pra ti,
Que vieste pra servir
Fazendo algo de “novo”

Dê trabalho ao cidadão,
Não persegue o irmão,
Com tanto mal praticado!
Veja se você se liga,
Pois a colheita dessa vida,
Depende do que foi plantado

O morador dessa cidade,
Não merece esse castigo
Passar por tantas  privações
E ainda ser perseguido!
Como se fosse um meliante
Sem nenhum atenuante,
Um perigoso bandido

Prefeito, o poder que lhes deram,
Já lhe subiu à cabeça,
Pra que você não esqueça
Somente o poder de Deus
É eterno, não cessará...
O poder que o povo lhe deu,
Esse falso pedestal,
Foi construído de pau,
De pau podre e vai quebrar

Seja um empregado do povo,
Pois é isso que tu és!
Não queira  tocar viola,
Quando lhes faltam as cordas
E não és um menestrel...

Quando instrumento de corda,
Na arte ninguém te aprova,
Pois só tens tocado jumento,
Para de prejudicar o povo
Atende a esses seus rogos
Lembra o teu juramento

Em vez de gastares fortuna
Com esses teus advogados,
Pra te manter no poder,
Aprendes a administrar
E irás testemunhar,
Todo esse povo vibrar,
E Bom Jardim a florescer

Deixe de querer ser o tal,
 Seja um prefeito legal,
Trabalhador e honesto...
E em vez de chumbo grosso,
Não lançarei um caroço
De chumbo nesses  protestos

Mas, se você não tomar jeito,
Como homem e como prefeito,
Áh prefeito fanfarrão!
Atola-te até o pescoço,
Pois em vez de chumbo grosso,
Mando  bala de canhão

E assim termino esses versos,
Muito mais um desabafo,
Que propriamente um protesto
São desejos de mudanças...
 Uma esperança sem medo
De ver soltos os gritos presos,
 Das apertadas gargantas!

Fiz uso da democracia,
Como manda a constituição
Por isso, o povo me aprova
Me dando toda razão,
Na defesa desse povo,
Volto a expressar-me de novo
Em uma outra ocasião

Todo bom Bom-jardinense,
Mais ético que complacente,
Alimenta uma utopia,
Um sonho alimentou:
 “Que algum prefeito um dia
Use da democracia
E com toda cortesia
Lhe alivie  essa dor”...

Por isso, caro leitor,
Se acaso em nossa justiça
Você ainda acredita,
Seja lá você quem for,
Entenderá o protesto,
Deste poeta confesso
Dando a estes meus versos,
O seu devido valor.

Nota: que Deus nos ajude, na Realização dos nossos sonhos, elegendo homens verdadeiramente Preocupados com o bem estar dessa cidade  e sua sofrida população.

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