MÃO DE FERRO

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Desigualdade social na política brasileira


TEMA E INSTRUÇÕES: “A sociedade não é vítima, mas autora. Somos responsáveis pelos políticos em geral, pelos homens públicos que aí estão”. Marco Aurélio de Mello, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral. 


A corrupção nos meios políticos do Brasil tem gerado uma imagem negativa para o país mundo afora. Diariamente, a mídia noticia casos e mais casos de escândalos e desvios de verbas públicas. As operações da Polícia Federal brasileira têm nomes para todos os gostos. 

O Brasil perde milhões com esta prática já rotineira Política no Brasil virou sinônimo de casuísmo e enriquecimento ilícito. Produza uma redação tradicional, texto dissertativo-argumentativo, cujo tema seja:A corrupção na política brasileira empobrece o país e acentua as desigualdades sociais.Observações: O seu texto deve ter apresentação, desenvolvimento e conclusão. Use a experiência adquirida durante toda a sua vida para desenvolver o tema.

 Não se esqueça de sugerir algo para resolver ou amenizar o problema proposto. Dê um título para a sua redação.TÍTULO: Ética na política e desenvolvimento social.Já se tornou rotina no dia-a-dia do brasileiro a corrupção. Mais uma entre tantas péssimas heranças coloniais, a corrupção é um dos grandes empecilhos para o Brasil transformar-se em um país desenvolvido, com melhores condições sociais e maior igualdade de direitos.

 A população brasileira precisa, com urgência, abalizá-la e conscientizar-se, pois só assim teremos um país mais justo, com amplas oportunidades para todos seus habitantes. Mensalão, deputados recebendo dinheiro ilegal e transportando-o na meia presidente envolvido com acumulação ilícita de capital, parlamentar perseguido por polícia internacional, tudo isso é apenas uma parte irrisória da vergonhosa história de corrupção no Brasil. Rotineiramente, verbas que poderiam ser aplicadas em educação, pesquisa científica, alimentação, transporte e saúde são desviadas por todo o Brasil, desde o Distrito Federal até os interiores do país.

 Enquanto isso, por exemplo, os moradores das favelas do Rio convivem com a miséria, com o preconceito, com o sub-emprego e com a desnutrição, pois o dinheiro que poderia ser investido em infraestrutura e em mecanismos para diminuir os problemas estão sendo aplicados em hotéis e viagens paradisíacas.Os problemas brasileiros não melhorarão se a população não pressionar cotidianamente seus políticos eleitos, que, obviamente, precisam ser escolhidos conscientemente.

 Escolher um "palhaço", para demonstrar inconformismo, de nada adiantará. Os jornais e revistas também precisam atuar como militantes da ética política, informando a população (como a Veja fez no caso dos Correios). Leis mais severas devem ser criadas e, sobretudo, colocadas em prática. Um país ridiculamente classificado como um dos mais corruptos do mundo terá muitas dificuldades de atingir os países do hemisfério Norte em desenvolvimento. 

Talvez a "Lei da Ficha Limpa" comece a mudar os rumos políticos do Brasil. Não adianta, no entanto, rezarmos para que não seja apenas mais uma lei "para inglês ver". Precisamos conscientizarmo-nos e interessarmo-nos sobre a política do país, pois suas decisões ultrapassam as câmaras e as reuniões parlamentares. Elas atingem toda a vida do Brasileiro.


O mais importante disso tudo, e saber escolher em quem votamos, porque quem não valoriza seu povo não pode ser merecedor de seu voto. Votar certo é questão de libertação humana.  O crescente estado de miséria, as disparidades sociais a extrema concentração de renda, os salários baixos, e desempregos a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência etc... São expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.

 A desigualdade social não é acidental e sim produzida por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida, na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas mãos de poucos. Na política a população é excluída das decisões governamentais. 


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