MÃO DE FERRO

domingo, 13 de janeiro de 2013

Sem jeito: o Senado

José Sarney, que mantém a sua oligarquia maranhense com um pé no Amapá, além de ser sócio da República, tantos são os cargos que tem, deverá entregar o posto de presidente ao carimbado Renan Calheiros, que já esteve envolvido num escândalo de grande monta quando ocupava justo a presidência do Senado. Esteve para sair pela porta dos fundos.

  Lula o segurou, a pedido de Sarney e outros senadores do mesmo naipe e grupo. Agora, ele retorna com a mesma pretensão. Não mudou nada. É o Renan Calheiros de sempre. Se mudou,  foi para pior, ou para ser generoso, manteve as mesmas “virtudes”.


 Seu problema é que a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para investigar a conduta do senador que teria cometido crime ambiental ao pavimentar 700 metros numa área em que havia proibição para isso.


 Uma das suas empresas executou o serviço. Marcado por esta suposição de crime, já deveria ter anunciado que não disputaria o cargo que, no momento, acomoda o oligarca José Sarney. Espera-se que seja pela última vez. Vê-se, assim, que o Congresso – Senado e Câmara – em vez de evoluir, volta ao passado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário