Carmolândia, Tocantins, que tem 2,3 mil habitantes. Ano passado, João Holanda Leite, conhecido como Bogó, ficou um mês preso e, agora, aguarda o julgamento em liberdade, mas fora do cargo. Segundo a Procuradoria-Geral de Justiça, o político usou o dinheiro da prefeitura até para comprar gado para a fazenda dele.
João Holanda Leite, prefeito afastado de Carmolândia: A gente faz as coisas tentando acertar. Não é que a gente erra porque quer errar.
Fantástico: Então, foi sem querer que o senhor desviou dinheiro?
João Holanda Leite, prefeito afastado de Carmolândia: Eu não desviei dinheiro. Tenho a consciência limpa que eu não fiz isso.
“Ele desviou R$ 1,086 milhão do município que recebe apenas R$ 3 milhões por ano do Fundo de Participação dos Municípios”, aponta Clenan Renaut de Melo Pereira, procurador-geral de Justiça do Tocantins.
Em cidades pequenas como Carmolândia, o caixa da prefeitura é mantido, principalmente, com dinheiro do Fundo de Participação dos Municípios, que é repassado pelo Governo Federal.
Dos 139 municípios do Tocantins, 79, mais da metade, têm prefeitos investigados ou já processados pela Justiça. E foi nesse estado que o Fantástico encontrou uma denúncia bem pitoresca, envolvendo dinheiro dos cidadãos.
No dia 15 de julho de 2009, uma quarta-feira pela manhã, o então promotor da cidade de Colméia, Airton Amílcar, estava procurando uma casa para alugar. Parou em frente a uma que estava em obras. O pedreiro, sem saber que estava conversando com um promotor, acabou contando que estava a serviço do prefeito de Itaporã, cidade que fica a cerca de 30 quilômetros de Colméia, para fazer uma reforma na casa de Alessandra Barbosa da Silva, amiga do prefeito.
A Procuradoria-Geral de Justiça diz que havia intimidade entre o prefeito e essa amiga e denunciou os dois à Justiça por uso indevido de serviço público.
Alessandra, que teria mudado de cidade, não foi localizada. O prefeito Jonas Carrilho Rosa, que administra uma cidade de 2,4 mil habitantes, disse que foi só um favor que o pedreiro fez, fora do horário de trabalho.
Jonas Carrilho Rosa, prefeito de Itaporã do Tocantins: No dia que ele estava trabalhando para mim, não era um dia que ele estava trabalhando para a prefeitura.
Fantástico: Não é constrangedor passar por uma situação dessas?
Jonas Carrilho Rosa, prefeito de Itaporã do Tocantins: Eu diria para você que é constrangedor quando se deve, quando não se deve, não é constrangedor.
João Holanda Leite, prefeito afastado de Carmolândia: A gente faz as coisas tentando acertar. Não é que a gente erra porque quer errar.
Fantástico: Então, foi sem querer que o senhor desviou dinheiro?
João Holanda Leite, prefeito afastado de Carmolândia: Eu não desviei dinheiro. Tenho a consciência limpa que eu não fiz isso.
“Ele desviou R$ 1,086 milhão do município que recebe apenas R$ 3 milhões por ano do Fundo de Participação dos Municípios”, aponta Clenan Renaut de Melo Pereira, procurador-geral de Justiça do Tocantins.
Em cidades pequenas como Carmolândia, o caixa da prefeitura é mantido, principalmente, com dinheiro do Fundo de Participação dos Municípios, que é repassado pelo Governo Federal.
Dos 139 municípios do Tocantins, 79, mais da metade, têm prefeitos investigados ou já processados pela Justiça. E foi nesse estado que o Fantástico encontrou uma denúncia bem pitoresca, envolvendo dinheiro dos cidadãos.
No dia 15 de julho de 2009, uma quarta-feira pela manhã, o então promotor da cidade de Colméia, Airton Amílcar, estava procurando uma casa para alugar. Parou em frente a uma que estava em obras. O pedreiro, sem saber que estava conversando com um promotor, acabou contando que estava a serviço do prefeito de Itaporã, cidade que fica a cerca de 30 quilômetros de Colméia, para fazer uma reforma na casa de Alessandra Barbosa da Silva, amiga do prefeito.
A Procuradoria-Geral de Justiça diz que havia intimidade entre o prefeito e essa amiga e denunciou os dois à Justiça por uso indevido de serviço público.
Alessandra, que teria mudado de cidade, não foi localizada. O prefeito Jonas Carrilho Rosa, que administra uma cidade de 2,4 mil habitantes, disse que foi só um favor que o pedreiro fez, fora do horário de trabalho.
Jonas Carrilho Rosa, prefeito de Itaporã do Tocantins: No dia que ele estava trabalhando para mim, não era um dia que ele estava trabalhando para a prefeitura.
Fantástico: Não é constrangedor passar por uma situação dessas?
Jonas Carrilho Rosa, prefeito de Itaporã do Tocantins: Eu diria para você que é constrangedor quando se deve, quando não se deve, não é constrangedor.
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