MÃO DE FERRO

quinta-feira, 8 de março de 2012

Ex-presidente da Câmara de Ourolândia terá que pagar mais de R$ 220 mil aos cofres públicos


Condenada por ato de improbidade administrativa, a ex-presidente da Câmara de Vereadores de Ourolândia, Miriam Feitosa Alexandrino, deverá pagar R$ 221.709,88 aos cofres públicos. O pedido de execução da sentença que a condenou a pagamento de multa e ressarcimento de prejuízos causados ao erário do município distante 363 km de Salvador foi apresentado à Justiça pela promotora de Justiça Rosa Patrícia Salgado Atanázio, que requereu a citação da ré para pagamento da quantia arbitrada em sentença que já transitou em julgado.

Miriam Feitosa Alexandrino foi condenada em 2007 a pagar multa civil e ressarcir os prejuízos causados ao erário em razão do pagamento indevido de diversas remunerações e diárias. Também em decorrência da ação civil pública ajuizada pelos promotores de Justiça José Jorge Freitas, Geraldo Agrelli Lôbo e José Emmanuel Lemos, a ex-presidente da Câmara foi condenada à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos pelo prazo de seis anos e proibição de contratar com o Poder Público. Segundo informaram os promotores de Justiça, Miriam Alexandrino estava “confundindo a ‘coisa pública’ com seus bens particulares e, além de ‘presentear’ amigos e parentes com ‘um emprego’ sem qualquer espécie de concurso público, ainda contratou funcionários para suas empresas e residências, pagando-lhes as remunerações com dinheiro público, especialmente durante os meses de maio a dezembro de 2002”.

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