MÃO DE FERRO

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ministro pode estar com dias contados


A presidente Dilma Rousseff, ao chegar da África, terá que se debruçar sobre o caso de corrupção no ministério do Esporte.

Pode ser o adeus de Orlando Silva, cuja situação ganhou contornos de insustentabilidade nas últimas horas. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encontrou indícios suficientes para denunciá-lo ao Supremo Tribunal Federal.

 Para Dilma, a tomar como base como tem agido nos episódios em que afastou ministros, basta isso. Porque não vai esperar as investigações da suprema corte enquanto o ministro ficaria escanteado, sem poderes, prestígio e, talvez, até cadeira para sentar.

 Mais: o Estado de São Paulo, na sua edição de hoje, relata que “O Ministério do Esporte prorrogou até agosto de 2012 um convênio de R$ 911 mil do programa Segundo Tempo com uma entidade de fachada que, apesar de ter assinado o contrato em dezembro de 2009, jamais executou o projeto no entorno do Distrito Federal”.

O convênio fantasma, usado como propaganda eleitoral do PC do B em 2010, foi revelado pelo Estado em fevereiro deste ano. O ministério ignorou as suspeitas de fraude.

A renovação foi publicada há menos de dois meses, no dia 25 de agosto passado, pelo secretário executivo do ministério, Waldemar Souza, e pelo secretário nacional de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro, dois homens de confiança do ministro Orlando Silva.

 No rastro de uma possível queda de Orlando Silva, ficam mal alguns comunistas do B baianos, inclusive o secretário Ney Campello, da Secopa, que será processado pelo deputado federal ACM Neto, por difamações, assim considerada pelo parlamentar, por agressões contra ele, ao seu pai, o ex-senador ACM Jr. e ao falecido senador ACM.

 Os termos do que disse, de fato, são muito fortes. Assim, o PC do B, ao agir de forma corporativa, pode não limpar o que está sujo e pagar um preço que atinge o governo Wagner. Nesse último caso, é o que se supõe.

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